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Bons relacionamentos nos torna mais felizes e mais saudáveis, de acordo com um dos estudos mais longos sobre felicidade

O que nos mantêm felizes e saudáveis ao longo da vida?

Se você pensa que é fama e dinheiro, você não está sozinho. Mas, de acordo com o psiquiatra de Harvard Robert Waldinger, você está equivocado. Como diretor de um estudo de 75 anos sobre desenvolvimento de adultos, Waldinger relata como resultado deste estudo que as pessoas mais bem sucedidas foram as que tinham relacionamentos saudáveis. Além de demonstrarem ser as que tinham maior bem estar e saúde.

Veja o vídeo no qual Waldinger fala dos resultados da pesquisa:

https://www.ted.com/talks/robert_waldinger_what_makes_a_good_life_lessons_from_the_longest_study_on_happiness?language=pt-br

Na maioria das vezes, buscamos soluções rápidas para consertar nossos problemas. A tecnologia tem nos proporcionado isso.

Porém isso não é possível quando se trata de relacionamentos. Estes geralmente são confusos e complicados e dá trabalho zelar por eles, e é para a vida toda.

Muitas pessoas do estudo achavam que ao se tornar jovens adultos, que a fama e a riqueza lhes fariam ter uma vida melhor. Porém o estudo demonstrou que foram as pessoas mais bem relacionadas que se deram melhor na vida.

Ao longo da vida, podemos desenvolver as competências, para termos melhores relacionamentos.

Estas competências foram descritas por Daniel Goleman como inteligência emocional.

Muitas vezes um insucesso não está relacionado somente com uma falta de habilidade técnica, e sim com uma habilidade emocional ou social.

Participar de treinamentos ou processos de desenvolvimento, como terapia ou coaching podem apoiam muito o desenvolvimento destas competências, trazendo novas formas de lidar com as dificuldades que aparecem quando se trata de nos relacionar melhor.

Para quem quiser, trarei abaixo algumas dicas deste caminho.

Assim, o primeiro passo para se desenvolver é o autoconhecimento. Observe como estão os seus relacionamentos. Estes são saudáveis?

Observar nossos sentimentos ao longo do dia é uma forma de se autoperceber. Que emoções eu sinto e como lido com elas? Eu controlo minhas emoções? Eu reajo? Que consequências eu percebo em meus relacionamentos?

De acordo com Daniel Goleman:

[…]o impulso é o veículo da emoção; a semente de todo impulso é um sentimento explodindo para expressar-se em ação. Os que estão à mercê dos impulsos – os que não têm autocontrole sofrem de uma deficiência moral. A capacidade de controlar os impulsos é a base da força de vontade e do caráter.

Isso, na linguagem da antroposofia podemos traduzir  como autoeducação. Um adulto, para se desenvolver precisa aprender a se autoeducar.

Uma das habilidades, que considero muito importante neste processo de autoeducação e que interfere muito em nossos relacionamentos, é a escuta.

Você tem escutado as pessoas à sua volta?

Escutar parece simples, mas é bem diferente de ouvir. Nossa mente muitas vezes está ou ruminando o passado ou pensando o futuro. E aí, como é possível se conectar no presente com alguém?

E se não nos conectamos com as pessoas, será que estamos de verdade nos relacionando com o outro?

Enfim, ficam algumas pistas de como buscar o seu desenvolvimento e a autoeducação.

 

Escrito por Mirlene Marcos Ramos